quarta-feira, 3 de agosto de 2022
Texto sobre ele...
domingo, 15 de maio de 2022
Ele é tudo o que eu desejei...
Me disseram dia destes que meus textos e poemas andam mais românticos. Eu assenti e sorri devagarinho, mas fiz mentalmente uma correção na frase, meus textos agora retratam o amor. Isso não é sinonimo de romantismo em todos os casos.
Eu não me importo de gritar nestas linhas espaçosas que cada combinação do que eu escrevo de amor tem uma vontade gigante de te encontrar. Tem um tanto de gente errada neste mundo, mas você me parece certo, do meu jeito torto e desengonçado, eu sei que você é o cara certo.
Os meus textos são seus, mesmo nas vezes que eu me segurar para não escrever algumas histórias (deixando tudo guardado no coração). Quando me questionarem de onde vem tanta coisa sobre o amor para falar, eu direi que são os livros que leio, os dias que vivo com você ao meu lado e o meu coração fabricando histórias. A verdade é que cada palavra é por sua causa. A culpa é do seu sorriso que tira a graça de todas as outras risadas fartas do mundo. O modo de conversar sobre tudo de um jeito só seu me faz ser mais seletiva sobre algumas pessoas rasas.
A verdade é que uns amores meio vagos tentaram preencher meus dias, mas quando você chegou, provou que tudo é tão diferente do que eu imaginava que não sei se devo sorrir ou agradecer. Eu abri as portas da minha vida e te deixei entrar em meu coração. Ando cansada de pessoas rasas. A verdade é que sempre falaram sobre eu ser seletiva demais, enjoada, sem interesse ou indiferente. Mas gosto de ser assim, foi sendo assim que te encontrei, um homem apaixonante que torna meus dias mais coloridos.
Sou amante da tranquilidade, e com você finalmente encontrei um amor calmo e leve. Com você vivo um amor que deixa os romances que eu assisto a desejar, porque eu prefiro a nossa própria história.
Eu não quero um amor que me mantenha meio feliz, meio apaixonada, e nem meio contente. Eu quero um amor como o que você me proporciona, assim, inteiro, que ultrapasse barreiras e escalas, que seja recíproco de uma forma gigantesca. Que me faça contar os segundos para dar a hora de você retornar. Eu sempre desejei alguém exatamente como você.
Alguém sem essas porcarias de joguinhos. Alguém que diga o que sente e que seja sincero consigo e comigo. Que me ensine a fazer pipoca enquanto me beija na cozinha, que tenha obsessão pela vida, que corra comigo, que brinque e cante no carro enquanto dirige ao me levar para casa, que fique pertinho e deixe eu usar seu peito para repousar o rosto, que segure minhas mãos enquanto eu sorrir de olhos fechados imaginando o infinito, que tome água com limão enquanto tenta me convencer à fazer o mesmo, que ame passeios ao ar livre, que me abrace forte, que ouça com atenção as histórias que tenho para contar, que me apoie quando eu colocar fé nessa história de escrever um livro ou montar um grupo de teatro e que aceite encher uma casa com dois filhos. Que cuide de mim, que arrisque um banquete de batata frita e refrigerante no jantar, que beba cerveja e água, que coloque em prática o tanto de coisa boa que Deus nos ensinou.
Acredito (com toda a minha convicção) que você apesar de ser tudo o que eu desejei, não é nada do que eu imaginei, mas é muito mais do que estes romances meia bocas que a gente esbarra pela vida, por isso eu te escolhi e te escolho todos os dias! Te amo e em toda a nossa história infinita o que sempre prevalecerá é o amor!
quinta-feira, 21 de abril de 2022
Ele me ensinou à amar...
Sem perceber. Nunca tinha reparado, mas por muito tempo eu mendiguei amor. A gente tem essa mania de virar refém das nossas verdades incertas. Lembro que uma vez num barzinho entre os amigos alguém falou sobre os meus textos da época, todos tristes e para a mesma pessoa que não merecia nem mesmo uma linha do meu precioso tempo. Sorri com cara de quem tenta ter paciência com gente que insiste em não entender alguma coisa. Prolonguei a história, argumentei que era só uma fase ruim e que eu iria melhorar. Lembro de perder um pouco a segurança na voz na conclusão da frase, vestida com roupas pretas, de braço cruzado encostada na mesa de madeira. O copo de cerveja em minha frente esquentou e eu não me atrevi a servir mais. Cheguei em casa, coloquei um pijama quente e sentei em frente ao computador. Reli os textos e reafirmei o que eu tinha dito. Claro que era amor, não era drama nem apego. Ele só era uma pessoa difícil, que não sabia expressar sentimentos, que não sabia que algumas atitudes me machucavam, que não sabia que invejar o que eu escrevo não era bacana, que fingia não se importar para a minha vida pausada por um ano por causa da nossa história mal definida. Eu demorei muito para entender que não era o amor da minha vida e que dava para recomeçar outras vezes e de outras formas. Hoje, bastante tempo depois, enxergo a minha sabotagem. A gente tem esse gosto esquisito por sofrer. Coloca o dedo na ferida e cutuca para ver se tem como doer mais. Deposita um caminhão de expectativas em quem a gente supostamente tem certeza que é a outra parte da gente. Depois de muito tempo, quando entende que não era para ser, fica meses de reabilitação. Sem música de trilha sonora, sem filme preferido, sem dança e sem muitos assuntos. Durante esse tempo eu fui um porre de pessoa, dessas que só quer cama e comida. Conversar dava preguiça, conhecer gente era desinteressante e assuntos deveriam ser curtos e rasos. Coloquei a minha dor no centro e passei a fazer translação em torno dela. Demorei tempos para me recompor, até que conheci meu arcanjo. Aos poucos passei a acordar mais disposta, voltei a rir com mais frequência, a me interessar por outras histórias, a abraçar outras causas e a aceitar o meu tempo certo. Abandonei hábitos, rotinas e coisas que eu achei que nunca conseguiria viver sem. Me curei. Esse texto não é sobre recaída e muito menos saudade. É sobre ser o que a gente é. É uma alerta. Sobre parar de boicotar a própria história e rasgar mais o peito. Sobre parar de abrir as feridas. É sobre cicatrizar. Eu voltei. Voltei para contar que ainda dá pra ser feliz e para dizer que eu não entendia nada sobre propósitos e muito pouco sobre o amor. Aprendi a amar à mim enquanto meu arcanjo me ensinava o verdadeiro significado do amor. Ele sabe usar as vírgulas nos lugares certos, ele é cheio de profundidade e verdades, ele acredita e coloca todo o carinho do mundo em cada toque. Ele lê até minha mensagem mais simples de bom dia, ele topa filme com vinho e batata frita, o meu arcanjo não faz questão nenhuma de luxo e da fama. Por isso ele que cabe direitinho na minha vida comum, pois assim como eu, ele sonha com o amor. E eu voltei a escrever para finalizar uma história de tristezas e iniciar uma nova saga de histórias felizes.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
Você faz o amor ser simples
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
É fácil amar você
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
O Futuro de uma Ilusão
Às vezes me canso de toda a minha história, me canso de minha vida, mas me vejo presa nela, é como se a minha vida zombasse de mim em um dar de ombros, mas a vida sequer possui um corpo, portanto é impossível que tenha ombros.
Então, ainda devaneando em pensamentos rio sem humor acompanhada de todas estas vozes julgadoras que sempre habitaram minha mente, sendo assim me perco numa fantasia onde tudo gira em torno daquele beijo, daquele toque que me enchia de alegria, e agora não passa de nostalgia... Perdida num conto romântico de fantasia, me vejo cada vez mais distante deste cruel mundo real. Dizem que preciso me amar acima de tudo, mas amor? Não sei se sou digna de ser o amor de alguém, quanto mais de mim mesma.
Respiro fundo, e o mundo real me chama novamente, me desanimando totalmente, as pessoas exigem de mim maturidade e bom senso, ainda que não ajam assim comigo, então as vozes em minha mente voltam com toda a força, não consigo ouvir nenhuma com clareza, está tudo confuso, então recuo, calo-me e deixo as lágrimas gritarem por mim, um grito de desespero silencioso, algo que faça alguém me salvar deste fim. Estou cada vez mais fadada ao erro! Queria acertar, mas minha mente me diz que a única coisa que faço certo é errar. Na verdade eu nem sei o que quero, mas meu destino agora é me repetir. Sou inédita em detalhes, mas nunca aprendi à dizer a coisa certa na hora certa. Será que algum dia aprenderei? Será que algum dia encontrarei a felicidade e distanciarei meus incômodos próprios e alheios?
Meus desejos primordiais são mágicos o bastante para não serem levados à sério, e este é o problema da humanidade, todos querem soluções mágicas para os problemas, mas se recusam a acreditar na magia. Queria antecipar a língua dos anjos, queria aprender a dos arcanistas, assim conjuraria magias benévolas, assim poderia fazer qualquer pessoa triste sorrir, assim ninguém teria que sofrer com uma vida maléfica.
Sinto-me estranha, pois tenho errado muitas vezes, parecendo que faço a coisa certa, é necessário mesmo se desculpar quando se erra pensando acertar?
Meus suspiros de saudade interrompem as vozes em minha mente, será que tenho feito meu melhor? Meu altruísmo de quando em quando me deixa exausta, minha inteligência de quando em quando me aborrece. Particularmente acho patético e incrível quando não consigo antecipar pequenos contratempos como quando tropeço ou bato partes do meu corpo em algum lugar por exemplo. É como se a inteligência fugisse do meu cérebro e este se desligasse da realidade monótona, assim aquele pequeno acidente se torna uma cena nova e sinto então raiva de minha memória, por não ter conseguido antecipar este erro bobo de meu corpo. Afinal, como posso bater nos objetos que estão no mesmo lugar há anos?
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
Ensaio sobre a Depressão
Mal consigo me levantar da cama ou comer, a depressão novamente toma conta de mim, brigando com a ansiedade para saber quem irá me dominar esta noite, porém ainda consigo, mesmo que entre lágrimas bater os dedos no meu teclado.
Por um momento me olho no espelho, observo meu reflexo com um certo estranhamento e continuo encarando aquele ser no espelho ainda surpresa, minha mente nunca descansa, está sempre em um mar de pensamentos confusos misturando realidade com ilusão. Repentinamente sinto uma vontade de gritar bem alto, até que meu grito de desespero abafe as vozes de pensamentos que tanto me atormentam, mas não posso gritar, estou cercada por medos e suposições de um futuro cruel que eu nem sei dizer se realmente existe. A comum sensação de estar sozinha neste mundo me invade, e as lágrimas caem com mais força, eu deveria desaparecer.
A exaustão e a tristeza percorrem meus ossos e músculos, muitos diriam que não tenho motivos para estar cansada ou triste, e talvez, em um mundo normal, eles estejam certos, mas vejam bem, no mundo onde vivo, eu não sou obrigada à explicar coisas que nem sequer eu entendo bem, eu não devo aceitar que disse o que não disse, e nem concordar que fiz o que nunca fiz. Minha mente é acelerada, a mania de ser perfeita para todos faz com que eu seja imperfeita para mim mesma, tudo escorre por entre meus dedos, me perco de tudo, e a ausência de pessoas que amo e a minha própria ausência me desesperam.
Estou exausta, quero por um fim em tudo, mas sequer sei por fim à este texto! Não tem mais sentido, nada nunca teve sentido.
Um pequeno inseto aparece voando e pousa no documento aberto em meu computador, isso me incomoda, mas minha ingênua gentileza me impede de assassiná-lo. Talvez eu devesse experimentar a maldade de vez em quando por querer... Já é de manhã e ainda não dormi, mais uma noite em claro perdida em pensamentos que me atormentam. Depois de sangrar um pouco mais, me deito, já passou da hora de trabalhar, talvez seja melhor eu desperdiçar meu dia em casa novamente, com este pensamento desligo o computador e apago a luz do meu quarto, queria companhia, mas estou novamente sozinha enquanto todos vivem suas vidas lá fora, espero finalmente cair nos braços morte em um sono eterno, suplico para que isso aconteça logo e toda a dor e sofrimento desapareça em meu descanso merecido.